Serviço de manutenção em cabine primária: entenda tudo detalhadamente

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Serviço de manutenção em cabine primária: entenda tudo detalhadamente

Fundamental para garantir a qualidade e segurança tanto da edificação quanto das pessoas que nela trabalham. Este serviço pode ser executado por empresas de energia comprometidas com a qualidade e segurança. Normalmente, fazemos referência às manutenções preventivas e corretivas, que são padrão em qualquer tipo de equipamento.

A cabine primária

É a porta de entrada da energia elétrica em um sistema de distribuição de média tensão em um empreendimento. Pode ser uma indústria, prédios residenciais ou comerciais, entre outros. A cabine primária é responsável pela medição e proteção do consumidor comercial e industrial que possui carga acima de 75 KVA. A manutenção preventiva e corretiva em cabine primária deve ser realizada para evitar maiores transtornos com queda na alimentação de energia ou até acidentes mais graves.

A manutenção preventiva em cabine primária

Um processo que visa prolongar a vida útil operacional destes aparelhos, mantendo sua capacidade de trabalho e segurança. Já a manutenção corretiva em cabine primária, lida com o reparo total dos equipamentos, uma vez que a sua vida útil operacional está desgastada e em condições não ideais para execução.

O consumo de energia no setor corporativo

Extremamente alto, em especial nas indústrias. Apesar da queda de consumo em 2020, cerca de 1,1% em comparação com 2019, o custo da energia elétrica para o setor industrial encontra-se no patamar de 487,14 R$/MWh, segundo estatísticas da Firjan. Manter a cabine primária em dia é um dos processos obrigatórios e de praxe de toda empresa.

A manutenção em cabine primária deve ser realizada por engenheiros capacitados, seguindo a norma NBR 14039, da ABNT, que sugere que a revisão seja feita a cada 1 ano. Alguns procedimentos estão envolvidos na manutenção preventiva da cabine primária, como chaves seccionadoras, disjuntores de média tensão e transformadores. Empresas que realizam a manutenção preventiva em cabine primária, bem como a manutenção corretiva, podem ser contratadas esporadicamente ou por meio de um contrato de prestação de serviços.

Parágrafo 6: A norma NBR 14039 traz segurança técnica ao setor de energia, bem como aos empreendimentos industriais e empresas de médio a grande porte. É necessário escolher com critério e optar sempre por uma empresa confiável e extremamente experiente para realização de serviços na área de engenharia elétrica, como é o caso da WATT-SP Engenharia Elétrica.

O comissionamento de cabine primária promove uma gama bastante variada de serviços. Dentre eles, podemos citar:

• Medição da resistência ôhmica de aterramento
Resistência ôhmica dos enrolamentos
Resistência ôhmica da isolação
• Resistência ôhmica dos contatos
• Relação de transformação, análise,
• Tratamento e a substituição do óleo isolante dos transformadores
• Substituição de contatos de disjuntores
• Regulagem dos relés
• Motorização dos mecanismos
• Limpeza e reaperto de conexões

Medição da resistência ôhmica de aterramento

A técnica de medição da resistência ôhmica de aterramento pode variar dependendo da metodologia utilizada. Uma das técnicas mais comuns é a de Wenner, que consiste em utilizar quatro eletrodos equidistantes, onde dois deles são utilizados para injetar corrente elétrica no solo e os outros dois para medir a tensão. Com base nos valores medidos de tensão e corrente, é possível calcular a resistência ôhmica do solo.

A periodicidade da medição da resistência ôhmica de aterramento varia de acordo com as normas e regulamentações de cada país ou setor específico. No geral, é recomendado que a medição seja realizada pelo menos uma vez por ano em locais de alta criticidade, como hospitais, indústrias químicas e petroquímicas, enquanto em locais com menor criticidade, como residências e escritórios, a medição pode ser realizada a cada dois ou três anos.

Em resumo, a medição da resistência ôhmica de aterramento é extremamente importante para garantir a segurança de pessoas e equipamentos, prevenindo acidentes elétricos. A periodicidade da medição varia de acordo com as normas e regulamentações de cada setor, e a técnica mais comum é a de Wenner, que utiliza quatro eletrodos para medir a resistência ôhmica do solo.

Medição da resistência ôhmica de aterramento

A medição da resistência ôhmica dos enrolamentos de um equipamento elétrico é uma técnica importante na manutenção preventiva de sistemas elétricos. A resistência dos enrolamentos pode indicar problemas como deterioração do isolamento, contaminação ou danos mecânicos. Além disso, a resiste


A periodicidade da medição da resistência ôhmica dos enrolamentos varia de acordo com o tipo de equipamento elétrico e as condições de operação. Em geral, equipamentos elétricos que operam em condições severas, como altas temperaturas, vibrações ou umidade elevada, requerem uma frequência maior de medições. É comum que as medições sejam realizadas anual

A técnica de medição da resistência ôhmica dos enrolamentos pode ser realizada com o equipamento desenergizado ou energizado, dependendo da disponibilidade de recursos e das normas de segurança. Quando o equipamento está energizado, a técnica mais utilizada é a de medição por corrente injetada. Nessa técnica, uma corrente de teste é injetada no enrolamento a ser medido e a tensão resultante é medida para calcular a resistência ôhmica. Quando o equipamento está desenergizado, a técnica de medição mais utilizada é a de medição por ponte de Wheatstone, na qual um circuito com quatro resistores é utilizado para medir a resistência ôhmica do enrolamento.

Resistência ôhmica dos enrolamentos. Resistência ôhmica dos contatos

A medição da resistência ôhmica de aterramento é uma técnica essencial para garantir a segurança de pessoas e equipamentos elétricos. Isso porque, quando há uma falha elétrica, a corrente precisa ser escoada para a terra com rapidez e eficiência, evitando acidentes e danos materiais. A resistência ôhmica de aterramento é a medida da oposição que a terra oferece à passagem da corrente elétrica e é determinada por meio de um conjunto de eletrodos e um instrumento de medição adequado.

A periodicidade da medição da resistência ôhmica de aterramento pode variar de acordo com a norma vigente e com as especificidades da instalação elétrica. Em geral, recomenda-se que a medição seja realizada anualmente ou a cada três anos. No entanto, se houver alterações na instalação, como ampliações ou modificações, a medição deve ser realizada imediatamente para garantir que o aterramento continue seguro.

A resistência ôhmica dos enrolamentos também é uma medida importante para garantir o funcionamento adequado dos equipamentos elétricos. Os enrolamentos são constituídos de fios condutores que, por sua vez, possuem uma resistência elétrica própria. Essa resistência pode ser determinada por meio de um instrumento de medição específico que injeta uma corrente elétrica no enrolamento e mede a tensão resultante. A resistência ôhmica dos enrolamentos deve estar dentro de um limite estabelecido pelo fabricante, que varia de acordo com o tipo de equipamento.

A resistência ôhmica dos contatos também é um aspecto importante para garantir o bom funcionamento dos equipamentos elétricos. Os contatos elétricos são as peças que fazem a conexão entre os fios condutores e os equipamentos, e sua resistência ôhmica pode afetar a passagem da corrente elétrica. A medição da resistência ôhmica dos contatos deve ser realizada com um instrumento de medição específico que injeta uma corrente elétrica nos contatos e mede a tensão resultante. É importante que a resistência ôhmica dos contatos seja mantida dentro de um limite estabelecido pelo fabricante, que pode variar de acordo com o tipo de equipamento e com as condições de operação.

NBR 5356:2017 - Transformadores de Potência

A norma brasileira que trata sobre transformadores é a NBR 5356:2017 - Transformadores de Potência - Requisitos. Essa norma estabelece os requisitos para o projeto, fabricação, instalação, ensaios e operação de transformadores de potência, com tensão nominal igual ou superior a 1 kV e potência nominal igual ou superior a 1 MVA. Uma norma.

Além disso, a norma define também as tolerâncias permitidas para a relação de transformação. Isso é importante pois uma relação de transformação incorreta pode causar problemas na operação do sistema elétrico, tais como desequilíbrio de tensões, sobrecarga de equipamentos, entre outros. Assim, uma norma

A análise da relação de transformação é realizada por meio de testes específicos, que podem ser realizados em campo ou em laboratório. No caso de testes em campo, é necessário desligar o transformador para realizar as medições. Já nos testes em laboratório, o transformador é removido do sistema elétrico e levado para uma bancada de testes. Independentemente do método utilizado, a análise da relação de transformação é fundamental para garantir o bom funcionamento do sistema elétrico e para evitar falhas que possam comprometer a segurança e a confiabilidade do sistema.

Tratamento e a substituição do óleo isolante dos transformadores

O óleo isolante é um componente essencial para o funcionamento adequado de transformadores, já que ele é responsável por isolar e refrigerar o equipamento. Porém, com o tempo e a utilização, o óleo pode se degradar e perder suas propriedades, comprometendo o desempenho do transformador. Por isso, é importante realizar periodicamente a análise do óleo para verificar se ele ainda está em condições adequadas de uso.

A necessidade de troca do óleo isolante, é importante seguir as normas técnicas e procedimentos adequados para a realização desse processo. O primeiro passo é retirar todo o óleo antigo do transformador, utilizando técnicas de filtragem e desgaseificação para evitar a contaminação do meio ambiente e garantir a segurança dos profissionais envolvidos.

A preparação do transformador, é possível adicionar o novo óleo isolante, seguindo as especificações do fabricante e realizando novamente a filtragem e desgaseificação para garantir a qualidade do óleo. É importante lembrar que esse processo deve ser realizado por profissionais capacitados e em conformidade com as normas e regulamentos técnicos, a fim de garantir a segurança e o bom funcionamento do equipamento.

Itens importantes a serem observados na NBR 5356:2017 - Transformadores de Potência

• Definições e símbolos utilizados na norma.

• Especificações técnicas do transformador, como tensões nominais, frequência, potência, classe de isolamento, dentre outras.

Ensaios e testes a serem realizados no transformador, como ensaios dielétricos, de curto-circuito, de resistência ôhmica, dentre outros.

• Inspeções a serem realizadas antes e durante a operação do transformador, como inspeções visuais, de temperatura, de ruído, dentre outras.

Manutenção preventiva a ser realizada no transformador, como limpeza, reaperto de conexões, ensaios periódicos, dentre outras.

• Reparo e reforma do transformador, com recomendações para substituição de componentes, reparo de vazamentos, dentre outros.

Tratamento do óleo isolante do transformador, com instruções para análise, tratamento e substituição do óleo.

Aspectos de segurança na operação e manutenção do transformador, com recomendações para equipamentos de proteção individual, sinalização de áreas de risco, procedimentos para intervenções em alta tensão, dentre outros.

Observar a norma NBR 5356:2017 é importante para garantir a segurança e a qualidade dos transformadores de potência. A norma estabelece os requisitos mínimos de projeto, construção, ensaios e testes para os transformadores de potência, visando assegurar que os equipamentos atendam aos requisitos técnicos de segurança, desempenho e confiabilidade.

A falta de observância a esta norma pode levar a riscos de acidentes, mau desempenho e redução da vida útil do transformador. A ausência de requisitos mínimos de segurança pode resultar em danos físicos e/ou prejuízos financeiros. Além disso, a não realização de ensaios e testes pode resultar em falhas durante a operação do transformador, levando à interrupção do fornecimento de energia elétrica e, consequentemente, prejuízos econômicos para as empresas e usuários finais. Portanto, a observância da norma é fundamental para a segurança e o bom funcionamento dos transformadores de potência.

A NBR 5356:2017 - Transformadores de Potência estabelece diversos ensaios e testes a serem realizados no transformador durante o seu processo de fabricação, montagem e manutenção. Alguns dos principais ensaios e testes listados na norma são:

  • Ensaio de rotina: realizado em cada unidade do transformador antes de sua entrega. Inclui ensaios de resistência ôhmica, tensão aplicada, relação de transformação, perdas, corrente de excitação, entre outros.

  • Ensaio de tipo: realizado em um transformador representativo do lote a ser produzido. Inclui ensaios de tensão aplicada, relação de transformação, perdas, corrente de excitação, impedância, entre outros.

  • Ensaio de aquecimento: realizado para verificar a capacidade do transformador de suportar carga nominal por um período de tempo. O ensaio é feito em regime permanente, com a medição da temperatura do óleo isolante e dos enrolamentos.

  • Ensaio de curto-circuito: realizado para verificar a capacidade do transformador de suportar correntes de curto-circuito. É feito em regime transitório, com a medição da tensão, corrente e temperatura.

  • Teste de polaridade: realizado para verificar a polaridade relativa entre os enrolamentos.

  • Teste de continuidade dos condutores: realizado para verificar a existência de falhas nos condutores dos enrolamentos.

  • Teste de isolação: realizado para verificar a resistência do isolamento do transformador.

  • Teste de resistência ôhmica: realizado para verificar a resistência ôhmica dos enrolamentos.

  • Teste de descargas parciais: realizado para verificar a existência de descargas parciais no transformador.

Esses são alguns dos principais ensaios e testes listados na norma NBR 5356:2017 - Transformadores de Potência. Cada ensaio e teste possui procedimentos específicos que devem ser seguidos de acordo com as normas técnicas aplicáveis.